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Foto do escritorB2Mamy Lover

Conheça o Programa Ela é CTO

Atualizado: 27 de jan. de 2023

Você sabia que a cada dez pessoas que se formam em um curso superior da área de tecnologia no Brasil, apenas duas são mulheres? Entre 2010 e 2017, elas foram 115 mil dos 502 mil graduados nas áreas de computação ou engenharia, conforme um levantamento do Estadão QR com base nos microdados do Censo da

Educação Superior, do MEC.

Foto no Google For Startups

Você já ouviu falar de Ada Lovelace, Grace Hopper e Hedy Lamarr?

Talvez não, mas com certeza já ouviu falar sobre Steve Jobs, Bill Gates e Mark Zuckerberg, embora todos tenham contribuído enormemente para os avanços na computação.


Ada, Grace e Hedy foram as pioneiras na área de tecnologia e hoje em dia têm baixa representação, conheça a história de cada uma delas na área de tecnologia:

- Ada Lovelace ou Ada Byron, Lady Lovelace, filha do famoso poeta inglês Lorde Byron, por exemplo, desenvolveu o primeiro algoritmo da história. Ela é reconhecida com a primeira programadora de computadores da história.

- Grace Hopper foi uma analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos que desenvolveu a linguagem de programação que serviu como base para a criação do COBOL (Common Business Oriented Language) – usado até os dias de hoje em processamento de bancos de dados comerciais. Grace é considerada como a autora do termo “bug”, que usamos até os dias de hoje para nomear uma falha em programas de computadores.

- Hedy Lamarr, atriz e inventora austríaca nascida em 1914, criou a tecnologia usada nos telefones celulares e nas redes wi-fi, ou seja, se não desgrudamos dos smartphones conectados à internet via wi-fi, devemos agradecer a uma mulher.

Mas a contribuição das mulheres para computação não finalizou aí. Não podemos deixar de reverenciar Kathleen Antonelli, Jean Jennings Bartik, Frances Snyder Holberton, Marlyn Wescoff Meltzer, Frances Bilas Spence e Ruth Lichterman Teitelbaum que programaram o ENIAC, o primeiro computador eletrônico digital de propósito geral da história.

No início da década de 1970 até meados de 1980 houve um aumento de 10% para 36% da participação das mulheres entre os profissionais de computação, e a maioria dos estudantes era do sexo feminino. No entanto, a partir de meados dos anos 1980, as mulheres começaram a dar lugar aos homens na computação. Nessa mesma época surgiu o computador pessoal que antes era uma grande máquina de realizar cálculos e processamento de dados, atividades associadas à função de secretariado. A chegada dos computadores na casa das pessoas, por meio de empresas como IBM e Apple, popularizou o uso pessoal das máquinas, principalmente, com a finalidade lúdica dos jogos. Foi neste momento que o computador passou a ser “brinquedo de menino” imprimindo o estereótipo de masculino que conhecemos hoje. Somado a isso, a falta de incentivo para as meninas seguirem na área, segundo comprova um estudo realizado na Southeastern Louisiana University, nos Estados Unidos. A conclusão do estudo, que pode ser encontrado no Journal of Computing Sciences in Colleges, mostra que as meninas são menos estimuladas às carreiras de tecnologia.

Propagandas, divisão entre brinquedos de meninos e meninas, a educação escolar e a própria família influenciam fortemente na perpetuação do estereótipo de que homens são melhores na área de exatas, enquanto mulheres têm mais aptidão para a área de humanas. A falta de representatividade de mulheres na área também é um fator preponderante para afastar as meninas dos cursos de ciências, tecnologia, engenharias e matemática.

No Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, em São Paulo, a primeira turma de Ciências da Computação, formada em 1974, tinha um total de 20 alunos, dos 14 mulheres (70%) e 6 homens (30%). Em 2016, a turma contava com 41 alunos, dos quais apenas seis eram mulheres, ou seja, 15%.

Conhecendo esses fatos, agora pode parecer surpreendente que apenas 20% das vagas são ocupadas por mulheres, segundo dados do IBGE. Esse cenário é muito preocupante, considerando que empresas com um índice superior da diversidade de gênero têm 21% mais chances de obter retornos financeiros acima de sua média da indústria nacional. (McKinsey & Company-2017).

Ciência, tecnologia e inovação são os pilares de impacto social e econômico na sociedade e é imprescindível que mais mulheres façam parte da mudança.

A procura por profissionais de TI que já era alta se intensificou devido à pandemia do COVID-19, em especial, desenvolvedores, principalmente os de aplicativos, cuja demanda cresceu 92% entre os dias 29 de março e 04 de abril, segundo confirma levantamento feito pela GetNinjas, aplicativo especializado na contratação de serviços.



foto: unsplash

Em vista de todo esse panorama, buscando reduzir o gap de gênero na área de TI, aumentar a representatividade de mulheres em cargos técnicos e de liderança e também fomentar a reinserção de mães no mercado de trabalho, nasce o “Ela é CTO Launchpad Women” projeto criado pela B2Mamy em parceria com Launchpad Women - programa do Google Developers Relations voltado para mulheres na tecnologia. Vamos formar mães líderes em tecnologia.

Com foco no cenário favorável para mulheres que buscam uma nova colocação na área de desenvolvimento de aplicativos, para a primeira edição do Ela é CTO Launchpad Women, preparamos um dia inteiro de conteúdo exclusivo sobre Firebase ministrado pela Google Developer Expert Evelyn Mendes.

Firebase é uma poderosa ferramenta do Google muito utilizada para desenvolvimento de aplicativos iOS, Android e web

Dê um up na sua carreira de desenvolvedora aprendendo Firebase em um ambiente seguro e diverso para todas as mulheres. Inscreva-se no Ela é CTO Pro Firebase:









Texto por: Silvia Coelho


Referências






https://canaltech.com.br/

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