Rana El Kaliouby é apaixonada por tecnologia desde criança, quando ainda vivia no Cairo, capital do Egito, onde nasceu. Ela cresceu, virou cientista da computação e passou a ficar horas e horas trancada em laboratórios, apenas com máquinas. Aos poucos ela percebeu que as tais máquinas sabiam quase tudo sobre ela - endereço, idade, seus gostos, quem era sua família, onde e com que trabalhava -, exceto como ela se sentia em diferentes momentos. Rana se deu conta de que a maioria dos devices eletrônicos à sua volta podiam antecipar o que ela precisaria fazer a seguir, mas sem entender por que. E então decidiu mudar esta realidade.
A cientista fundou então a Affectiva, uma startup que desenvolve um software capaz de ensinar a inteligência artificial a entender emoções e diferentes estados cognitivos humanos. Ele faz isso analisando a expressão facial das pessoas por meio de uma câmera especial. “Como usamos machine learning e deep learning, os dados são muito importantes, então temos mais de 4 bilhões expressões faciais coletadas em 87 países em todo o mundo”, disse Rana à revista Época Negócios, em recente passagem pelo Brasil.
A primeira expressão que o sistema conheceu foi o sorriso. Hoje ele já reconhece outras 20 expressões faciais diferentes e 7 emoções, entre elas fatiga e tensão.
Affectia já levantou mais de 26 milhões de dólares de investidores, mas o caminho não tem sido fácil, segundo contou Rana à revista Forbes. Sua grande motivação são seus dois filhos. "Eu vejo o quanto eles são resilientes diante de tarefas duras e isso me inspira. Se eles são capazes de cair e se levantar, eu também deveria ser", diz a CEO, que teve sua filha durante seu P.h.D. e que levava o filho ainda bebê para encontros com investidores. "Ele ficava no carrinho, do lado de fora da sala enquanto eu apresentava meu negócio."
Para saber mais sobre Rana e a Affectiva, leia a matéria completa da Forbes e acesse o site da startup.
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