Na música, no cinema, no esporte, na aviação ou na ciência.
Seja qual área for, existe um nome de uma mulher preta que influenciou e mudou a história do país.
Mas as suas trajetórias de luta e conquistas são pouco valorizadas, por isso, no dia de hoje te convidamos a refletir sobre a inserção do negro na sociedade brasileira.
A data surgiu após o assassinato do Zumbi dos Palmares em 20 de novembro de 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil, que lutou pela libertação do povo contra o sistema escravista.
Dandara, lutou contra o sistema escravocrata e se tornou um dos maiores nomes da resistência quilombola do país no século 17. Ela foi esposa de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares e cuja morte inspirou o Dia da Consciência Negra. Dandara conhecia técnicas de capoeira e liderou a parte feminina do exército de Palmares.
Antonieta de Barros, filha de uma ex escrava, nasceu em Santa Catarina e, além de jornalista e professora, foi a primeira deputada estadual negra do país e a primeira deputada mulher do estado, em 1934.
Defendia e lutava pela igualdade racial e de gênero no país e atuava em prol de questões políticas relacionadas à educação de qualidade para as mulheres. Criou o jornal A Semana, dirigiu a revista Vida Ilhoa e atuava na Frente Brasileira para o Progresso Feminino.
Ruth de Souza foi a primeira atriz negra a atuar no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com a peça Imperador, em 1945. Além disso, ela foi a primeira brasileira a ser indicada ao prêmio de Melhor Atriz em um festival internacional de cinema, por sua atuação no filme Sinhá Moça.
Maria Firmina dos Reis de São Luís (MA), foi a primeira romancista brasileira a ter um livro publicado no país. Sua obra Úrsula foi lançada em 1860 e abordava a questão abolicionista no enredo. Ela também foi a primeira mulher a ser aprovada em um concurso público no Maranhão, para o cargo de professora de primário.
Tereza de Benguela foi líder do Quilombo Quariterê, em Mato Grosso, e posteriormente recebeu o título de rainha Tereza. Ela se destacou por instituir uma espécie de parlamento no quilombo, onde se discutiam as regras da comunidade.
Consciência negra é todo dia.
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